A origem do Pink Floyd Nordestino

Dia 28 de março de 2024. Era uma noite bonita, clima fresco, sem calor e sem chuva. O local era uma das casas mais conhecidas quando o assunto é música independente: Casa Matriz. Naquela ocasião, compartilhamos o palco com 80 Rock e Van Breno e os Botocudos, ótimas bandas de Sabará e BH, respectivamente.

A casa é localizada na avenida Álvares Cabral, em frente ao ponto do ônibus que faz a conexão BH x Aeroporto de Confins. Muita gente conheceu o Matriz quando era próximo ao terminal JK, mas o local atual também tem seu charme e merece a visita, principalmente pela amistosidade do casal Edmundo e Andrea. 

O MOMENTO

Márcio Aranha e a Teia foi a terceira banda a se apresentar, sucedendo 80 Rock e Van Breno e os Botocudos. Do ponto de vista técnico, os três se saíram muito bem, como de costume, e isso agradou as pessoas que lá estavam. Naquela noite, o repertório incluiu “De Repente”, uma música do álbum “Há Cria”, e que possui o Baião como ritmo. Ritmos brasileiros sempre são apreciados, principalmente em um evento onde o Rock era a estrela da noite.

Ao final da execução da música, aplausos e gritos, de pessoas que gostaram do que viram e ouviram, adicionados de um comentário que, ao mesmo tempo, foi engraçado, inusitado e surpreendente. 

“Esses caras são o Pink Floyd nordestino”.

A mulher que proferiu tais palavras arrancou risadas de quem a ouviu, inclusive a banda. E, sem saber, criou uma nova definição para o som de Márcio Aranha e a Teia. Afinal, já fomos anunciados em outro evento como o Pink Floyd nordestino. Para nós, uma grande honra sermos associados a uma das maiores bandas de todos os tempos; e satisfação, por saber que a autenticidade corre nas nossas veias. Ora, qual outra banda já teve um apelido tão diferente?

É aquele negócio, né? Quando a gente se propõe a mostrar nosso trabalho, é para deixar nosso estilo e nossa mensagem marcados naqueles que nos veem e ouvem!